segunda-feira, 23 de abril de 2012
O que fazer com a pessoa que sempre atrasa no serviço?
Está
aí um problema: o que fazer com aquela pessoa que, embora competente,
insistentemente chega atrasado no serviço? Ao pensar sobre isso, recordo-me da
aula de psicologia, ainda no ano passado; aprendemos sobre o reforço do
comportamento. Segundo a professora da disciplina, para condicionar o
comportamento devemos atribuir reforços, não punição. Elogiar quando está
‘ficando bom’ (mesmo que ainda não está 100%) e não punir (na verdade a punição
desmotiva). Um exemplo prático: um funcionário que sempre chega atrasado ao
serviço não deveria ser punido, deveria sim ser elogiado. Como? Quando ele
chegar próximo do horário, assim, o comportamento do funcionário seria
“moldado” pelos elogios até ficar 100%. Isso acontece muito em sala de aula. O
professor que se irrita com um aluno “conversador”. O correto, segundo o
behaviorismo, é elogiar o aluno quando este não conversar. Como posso conversar
na sala de aula com o professor me dispensando a atenção e até mesmo citando
meu nome em exemplos? Só o fato do professor falar seu nome, já causa uma certa
indisposição para a conversa paralela. A criança que é retirada da sala como
forma de punição à conversa desenfreada, segundo a teoria em questão, seria
condicionada (aprenderia inconscientemente) totalmente o contrário, o que seria
reforçado nesse caso, é o comportamento de conversar, e não o comportamento de
ficar calada.
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